Documentário do DCM sobre A LISTA DE FURNAS por psdbcensuradopeloyoutube
(Brasil, 35 min. - Direção: Kiko Nogueira)
Mais uma das surpreendentes blindagens midiáticas que, de maneira
sistemática, escondem gigantescos escândalos de corrupção envolvendo os
seus políticos.
Entenda a lista de Furnas, reflita quem a imprensa defende e o que ela representa para o país. (docverdade)
O que é, para que servia e quem produziu a Lista: os 156 políticos e os
respectivos valores recebidos na campanha eleitoral de 2002 do caixa 2
de empresas que prestaram serviços para Furnas.
. Os principais
nomes do esquema: gente como José Serra, então candidato a presidente,
Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, Aécio Neves,
candidato a governador de Minas Gerais, e Sérgio Cabral, candidato a
senador pelo Rio de Janeiro, além de candidatos a deputado, como,
Alberto Goldman, Walter Feldman e Gilberto Kassab por São Paulo; Eduardo
Paes, Francisco Dornelles e Eduardo Cunha pelo Rio de Janeiro; Dimas
Fabiano, Danilo de Castro e Anderson Adauto por Minas Gerais.
.
O protagonismo de Aécio: além de receber diretamente para sua campanha
R$ 5,5 milhões (13,1 milhões em valores corrigidos pelo IGP-M), há
outros dados que confirmam seu papel central no caso.
São
antigas as relações de sua família com as empresas públicas na área de
energia. O pai, Aécio Cunha, depois de integrar durante seis anos a
Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, se tornou
conselheiro de Furnas, ao mesmo tempo em que era conselheiro da Cemig, a
estatal de energia de Minas Gerais.
“Furnas sempre foi
território de Minas no governo federal”, afirma José Pedro Rodrigues de
Oliveira, ex-coordenador do Programa Luz para Todos.
O doleiro
Alberto Youssef, em delação premiada, falou de Aécio. O lobista Fernando
Moura detalhou que era “um terço (PT) São Paulo, um terço nacional, um
terço Aécio”.