sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Violação de direitos: caso Quilombo Rio dos Macacos



Canudos é aqui, entre Salvador e Simões Filho, na Baía de Aratu

Após mais de 25 anos de redemocratização há ainda vários resquícios de repressão militar. Esse é o retrato de outro "brasil". Um retrato que não é a de pessoas ricas que aparecem na TV, nem de políticos que são coniventes com a violação. Há tantos "brasis" quanto possível e a diversidade e pluralidade não é respeitada. 

Este filme mostra que a Marinha do Brasil deflagrou nesta região guerra a um grupo de famílias negras descendentes de escravos que vivem ali antes da chegada da marinha. Hoje constituem mais de 50 famílias reconhecida pela Fundação Cultural Palmares como remanescente de quilombo.


Entre os moradores há pessoas com mais de 100 anos que nasceram no mesmo local onde vivem até hoje. Só que agora sob regime de tensão e violência, aterrorizados: garantem que passam a noite acordados com medo de morrer (soldados passeiam à noite toda pelas suas roças) e têm medo de sair pois quando voltar poderão encontrar a casa derrubada.

O acesso à comunidade é controlado pelo portão de entrada da Vila Militar, um condomínio de residências de sub-oficiais da Marinha; e os conflitos vêm, sobretudo, com a construção desta Vila, a partir de 1971. As famílias da área foram removidas e desalojadas. Hoje estão proibidas de plantar e sendo expulsas da área.

O filme denuncia flagrantes desrespeitos aos direitos humanos fundamentais








Link do vídeo no youtube.


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